18 de jul. de 2011

O QUE VOCÊ FARIA SE TIVESSE APENAS MAIS UM MÊS DE VIDA? [2]

Como viver de forma abundante?

Será que é tendo dinheiro abundante, sendo abundantemente inteligente, saindo pra abundantes festas, pegando abundantes gatinhos (as), bebendo e comendo numa mesa abundante, descansando um tempo abundante, (poderia falar abundantes coisas aqui ainda)..? Hein? 
Comer, namorar, festar, ter dinheiro, dormir... tudo isso é muito bom (na hora, circunstância e lugares certos), mas com o tempo a gente descobre que existem algumas coisas, geralmente as que fazem parte do nosso eu, da nossa essência, que nos trazem muito mais 'MAIS' na vida. Anh?  
Já reparou que quanto mais velhas as pessoas ficam, mais desprendidas se tornam? Começam a cuidar menos da aparência, começam a viver muito mais de lembranças do que de tentativas... Falam de conquistas  mas não têm mais aquela super sede de conquistar... Isso nos induz a pensar que há alguma coisa maior do que a correria que vivemos, os troféus que almejamos, não induz? 
Esse MAIOR tem mais a ver com coisas pequenas do que com as grandes.
Esse MAIOR tem mais a ver com corações do que com objetos.

Nossa conversa é justamente sobre como alcançá-lo:
Primeiramente, pra conseguir uma vida abundante, é preciso ter uma vida apaixonada
Lucas 12.34 diz "Porque onde estiver o seu tesouro, ali estará o seu coração".
 A partir do momento em que colocamos tesouros que realmente sejam importantes no nosso baú, colocamos pedras preciosas no coração. 
- Talvez um relacionamento finalmente constante com Deus, talvez um relacionamento restaurado ou amizades fortes, laços duradouros. Buscar o ter nunca é suficiente, mas buscar o ser pode te satisfazer e te apaixonar.
- Quem sabe uma reavaliação de suas prioridades? Quem sabe deixar crescer aquelas coisas que te tornam melhor? Quem sabe parar de reclamar tanto do trabalho e passar mais tempo fazendo o que te acalma: cozinhar, ler um bom livro, navegar a toa pela internet, dormir, passear com o cachorro? 

Para viver apaixonadamente é preciso apenas amar a vida. Pense nisso.

Assim, comecei a esfregar-me,

e as escamas começaram a cair de todos os lados. Raspei ainda mais fundo e, em vez de caírem as escamas, começou a cair a pele toda, inteirinha, como depois de uma doença ou como a casca de uma banana. Num minuto, ou dois, fiquei sem pele. Estava lá no chão, meio repugnante. Era uma sensação maravilhosa. Comecei a descer à fonte para o banho. Quando ia enfiando os pés na água, vi que estavam rugosos e cheios de escamas como antes. “Está bem”, pensei, “estou vendo que tenho outra camada debaixo da primeira e também tenho de tirá-la”. Esfreguei-me de novo no chão e mais uma vez a pele se descolou e saiu; deixei-a então ao lado da outra e desci de novo para o banho. E aí aconteceu exatamente a mesma coisa. Pensava: “Deus do céu! Quantas peles terei de despir?” Como estava louco para molhar a pata, esfreguei-me pela terceira vez e tirei uma terceira pele. Mas ao olhar-me na água vi que estava na mesma. Então o leão disse (mas não sei se falou): “Eu tiro a sua pele”. Tinha muito medo daquelas garras, mas, ao mesmo tempo, estava louco para ver-me livre daquilo. Por isso me deitei de costas e deixei que ele tirasse a minha pele. A primeira unhada que me deu foi tão funda que julguei ter me atingido o coração. E quando começou a tirar-me a pele senti a pior dor da minha vida. A única coisa que me fazia agüentar era o prazer de sentir que me tirava a pele. É como quem tira um espinho de um lugar dolorido. Dói pra valer, mas é bom ver o espinho sair. (LEWIS, C. S.)